UMA NOITE SEM LUAR
Olhar perdido, idade tenra,
não sabe quem é,
não entende a estética do mundo,
a forma do homem, das árvores,
das plantas – enquanto a sombra
das folhas do coqueiro se projeta
sobre sua cabeça.
Não sabe onde está, não conhece
o propósito de Deus para consigo,
enquanto isto, a saia da moça esvoaça
sob a força do vento, exalando
o perfume do último banho.
O pequenino guri corre sem direção,
não obedece o comando dos pais,
seu cérebro não computa ordens.
A luz artificial ilumina a praia,
jovens fazem cooper na areia,
enquanto muitos jogam vôlei.
Numa noite sem lua o mar se esconde
dos olhos dos passantes, mas não
dos ouvidos, suas ondas ecoam num
vai-e-vem incansável, a energia dom
mundo o move, mas não move o garoto.
Solitário e disperso procura se achar.
Permanece alheio à passagem do deficiente
físico que passa zunindo em sua cadeira
de rodas – Parece inerte sem um olhar
que olhe o povo, que veja a rua que
olhe o lugar, é assim que ele está,
perdido no tempo e no espaço sem eira
nem beira a lhe perturbar.
Que se passa em sua mente?
Será que tem alma?
Será que é gente?
Enquanto a noite passa, o vento sopra
o mar acalma, enquanto mais um, morre de câncer!
O mendigo acende uma piola e toma um gole de cachaça,
para enganar a fome.
O governador assina o último decreto do dia,
contra o interesse público claro...
O prefeito some deixa a cidade daquele jeito,
que não tem jeito, o jeito é agüentar.
o homem não pensa, quando pensa mata.
Quanto a ele não sabe sequer onde está.
Sequer vê os hemos passarem com seus
Brincos sintilantes, sobre patins rosas.
Da lata de lixo o pedinte recolhe sua refeição,`
à frente suntuosos restaurante onde
pessoas se fartam de comida abundante...,
mas, ele não vê, está longe de tudo, de todos do mundo.
Está perdido, mas, quem não está?
José Antonio da Silva – João Pessoa, 18/02/2011.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Visão do espiritismo sobre milagres.
“...O espiritismo repudia toda pretensão às coisas miraculosas. Os fatos reputados como milagrosos ocorridos antes do advento do espiritismo e que ainda ocorrem, a maior parte encontra explicacão nas novas leis que este veio a revelar. Esses fatos são compreendidos na ordem dos fenômenos espíritas, como naturais, não havendo neles, portanto, nada de sobrenatural. Assim, o espiritismo se refere a fatos autênticos, não aos que com a denominação de milagres, são produtos de trampolinice com fins de explorar a credulidade das pessoas. Há ainda fatos lendários que originariamente tiveram um fundo de verdade, mas que a superstição ampliou até o absurdo. Sobre tais fatos o espiritismos fornece luz que aparta o erro da verdade”. Quantos a milagres propriamente dito, como nada Lhe é impossível, só Deus pode fazê-los. Mas Fa-los-á? Derrogará suas próprias leis? Não cabe ao homem julgar os atos da Divindade, mais concluir que em Sua soberania, Deus nada fará de inútil.
“...O espiritismo repudia toda pretensão às coisas miraculosas. Os fatos reputados como milagrosos ocorridos antes do advento do espiritismo e que ainda ocorrem, a maior parte encontra explicacão nas novas leis que este veio a revelar. Esses fatos são compreendidos na ordem dos fenômenos espíritas, como naturais, não havendo neles, portanto, nada de sobrenatural. Assim, o espiritismo se refere a fatos autênticos, não aos que com a denominação de milagres, são produtos de trampolinice com fins de explorar a credulidade das pessoas. Há ainda fatos lendários que originariamente tiveram um fundo de verdade, mas que a superstição ampliou até o absurdo. Sobre tais fatos o espiritismos fornece luz que aparta o erro da verdade”. Quantos a milagres propriamente dito, como nada Lhe é impossível, só Deus pode fazê-los. Mas Fa-los-á? Derrogará suas próprias leis? Não cabe ao homem julgar os atos da Divindade, mais concluir que em Sua soberania, Deus nada fará de inútil.
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