NOVEMBRO
No meio à primavera vivo todas as estações.
Chove e faz sol em minha terra - vivo momentos
de calma de sonhos e de emoções!
Mas também vivo conflitos que me dilaceram!
Vem todos dos meus amados corações.
Em meus pensamentos peço ao Pai que afaste
de mim os corpos sem alma, que rejuvenesça
minha matéria estafada para que eu suporte
a fisiologia da velha idade!
Me conforte e me fortaleça para que eu viva
as intempéries da minha senilidade!
Entre as flores da primavera, os cravos desabrocham
os seus botões expondo a beleza primaveril e enquanto
os admiro, cá falo aos meus botões - tudo poderia ser
tão belo!
O cravo desabrocha e indiferente exala o que de melhor
há em seu odor, sequer percebem em sua volta tanto horror!
Os pardais polinizam as plantas, faz a vez do beija-flor.
O natal se aproxima, a cidade se enfeita, à espera de Noel.
enquanto fico a imaginar a noite mágica que não aprendi viver!
José Antonio da Silva - Cabo frio - 19/11/2011.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
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