quarta-feira, 8 de maio de 2013
DEPOIS A LEVEZA
DEPOIS A LEVEZA
Silêncio, peitos colados, corações arfantes,
em meu íctus com seu ouvido colado, ouve
meu coração palpitante sob a lei do tudo
ou nada!
Silêncio, levemente respirando, pensamos - tudo
é por amor! Tanto tempo, quanto amor!
nem o tempo acabou.
Flutuamos,
pensamos em tantos ressentimentos,
em tudo de bom,
algo de nostálgico vêm à mente, mas,
logo se dissipa, pra que pensar?
Flutuamos,
Com o peito arfante buscamos fundo o ar,
é preciso respirar e sonhar- Pensar que houve
ontem é inócuo, que há hoje é real - se amanhã
haverá é incerto!
É inútil pensar no que não há.
Que farei amanhã? o amanhã haverá?
quem sabe não está entre nós, mas,
certamente saberá.
O amor vulgar é o que fazemos, aliviamos nossos
corpos e o resto jogamos no ar!
A pena é conta pra alma.
José Antonio da Silva - Cabo Frio -06/05/2013.
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