domingo, 8 de novembro de 2009

SEM PRETENSÃO

SEM PRETENSÃO

Não que eu quisesse
que a vida fosse leve
como uma pluma
ao vento leste.
Mesmo sabendo
que a vida é madrasta,
não esperava que
tão profundo mal me fizesse!
Sei que mal ela faz
a quem merece,
mas a mim, que eu não saiba,
porque fizeste!
Ao colocar em xeque
meu corpo enfermo,
me expuseste a ameaça,
e a desgraça inconteste,
da incerteza do antes ou
do depois da peste,
da doença inoportuna,
que acomete meu corpo
e minha mente,
a qual agora não sabe
o que será depois,
do teste por que passarei
em preces para o êxito total
do ato que me salvará de
tamanha provação!
A vida lançou sobre mim
sua afiada navalha de corte,
queira Deus que eu tenha sorte,
e consiga passar-lhe um trote!

José Antonio da silva,
Cabo Frio, 08/11/2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário