quinta-feira, 5 de novembro de 2009

SEM IMPORTÂNCIA

SEM IMPORTÂNCIA

Não tem importância a vida
da menina, nem do jovem,
quanto ao velho; menos ainda.
Assim parece, pelo que fazemos,
pelo que sentimos e agimos!
Nos comemos, nos denegrimos,
pelo que sentimos, pelo que agimos.
muito vivemos, nem por isso sabemos,
porque!
Por que viver, se assim vivemos,
alheios as razões, reféns das emoções,
que nos impõe o acaso, ou os acontecimentos.
Por nada vivemos como também morremos,
de medo, de frio, de fome, atropelados que
somos pelo inusitado, coincidente e marcado,
pelo além! De nós, de todos, do mundo, do
profundo abstrato do outro lado da vida sem
importância. Porque não damos a importância
devida!
Não vivemos a vida proposta, mas a exposta,
a decadência, da forma que assumimos, na
existência.
Pode ser longa, pode ser curta, pode ser vivida,
não tem importância a historia da vida.
No final quando tudo termina, vem ela,
a vida e fica, noutra forma de vida para ser
vivida. Sem importância, porque somos
perecíveis!
Eis a verdade que vejo em minha forma de vida!

José Antonio da silva,
Rio de Janeiro – 05/11/2009.

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