sábado, 12 de dezembro de 2009

DOR

DOR
Dói muito, dói no peito,
Rasga o coração, dói na alma
Que é abstrata, dói na imaginação.
Por que dói assim? Qual a razão?
Quem explica o poder de sentir,
os momentos vividos em evasão?
Pode ser uma dor curta, uma dor fortuita,
Uma ilusão, mas, dói tanto que a dor é física
e tem localização. Ora no peito, ora
No âmago da paixão. É intensa a dor
Que vem do coração, corta o cérebro,
domina a razão, e dói, dói, até a exaustão.
A dor vem em forma de lembrança, do toque
Sutil de tuas mãos sobre o meu corpo,
E do retorno do teu corpo em minhas mãos.
Da lembrança do teu beijo sugando meu néctar
em profusão, e o calor dos teus lábios de paixão!
A dor do amor é lancinante é a doença de depois,
Não há remédio que dê jeito neste mal,
Causado pelo amor proibido senão o tempo
E a distância entre nós dois!
De vez em quando uma dor pousa em meu peito,
é o fim, não há mais retorno!

José Antonio da Silva,
Cabo Frio – 12/12/2009.
(Vivo, portanto sinto...)

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