sábado, 24 de abril de 2010

SEM AMOR PRÓPRIO

SEM AMOR PRÓPRIO
Quantas vezes em tantos braços,
Um ninho procuraste,
Ainda púbere te entregaste
Ao orgasmo de outrem,
Malicioso estético caçador
De prazeres, o satisfizeste!
Sem saber porque buscaste
Tantos outros diferentes,
Ainda que não saibas serem
Todos iguais!
No inicio a fúria, no meio a êxtase,
No fim o cansaço e a tristeza!
A incerteza de depois! E a dura
Realidade da insana caminhada!
Busca em te o amor que em outrem
Jamais encontraste para te deixar em paz!
E não orgasmos diferentes de múltiplos,
Rapazes!
Em fim onde, chegará aquele que não
Ama a si próprio?
Quem neste caminho poderá amar?
Se doar é muito simples para quem
Sabe amar!
Mas, muito triste para quem apenas
Se dá!
Mesmo que no íntimo o estético predomine,
Busque a ética e raciocine!

José Antonio da silva,
Rio de Janeiro- 24/04/2010.

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