quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A NOITE

A NOITE

O sol se põe cai a noite,
A luz dá lugar a treva,
A escuridão se faz
Com ela a incerteza
Do próximo amanhecer.
O que será da vida após a treva?
O que trará a luz do novo dia?
Se é que haverá um...
Meu coração se angustia,
Vem palpitação e taquicardia,
Diante de tantas perguntas
Sem respostas!
A noite insone me atormenta,
Sinto cefalalgia.
Sob tênue madorna, o medo
Da solidão me ronda,
Mesmo em meio a todos,
Que me amam, não os vejo,
Me parece.
Na abstração me escondo,
Com medo da solidão.
Sei que um dia virá, mesmo
Cercado de múltiplos corações,
A solidão em pegará. Sinto medo
Da verdade que a dura realidade
Um dia me mostrará.
A solidão de existir em vão,
Fará a vida no final me mostrar,
Um não, a tudo que vivi, sofri,
Mais nunca desisti de procurar,
Um amor verdadeiro!

José Antonio da silva,
Rio de Janeiro – 27/01/2010.
(Não falo de amor corriqueiro, o verdadeiro,
está além da imaginação dos comuns.)

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