PARAIBA
Paraíba Pequenina, magnânima mulher,
mãe de todos nós, quantos sóis vivi sob
tua bendita luz que meus caminhos ilumina,
até hoje e sempre para que eu viva em tua
lembrança com a graça de Deus!
Saí do teu seio, ainda menino, não pela
Minha vontade, mas pela força do destino.
Quantas vezes a luz de tua lua iluminou meus
Passos de menino na noite escura da vida
Para me mostrar o caminho de casa, quando
Voltava das farras notívagas de domingo,
Menos menino, mais jovem, quase homem,
Ainda indefinido vivendo sonhos distantes
Que me deixavam deprimido.
Paraíba teu solo quente, teu sol do oriente,
Ainda chega primeiro em tuas terras, mais
Que em outras terras das Américas calientes!
O teu sol de verão brilha mais que diamante, na
Ponta do cabo branco a leste de mares brandos,
De belezas estonteantes e falésias gigantes!
Paraíba teu solo queima no sertão ardente,
Enquanto em teu mar se molha os pés em águas quentes,
Das piscinas incandescentes de águas cristalinas.
Teus mares são mais verdes, teus ventos mais benéficos,
Teu horizonte mais próximo de minhas vontades.
Sob o teu manto rubro negro encontro a sombra da paz
E me acomodo, sinto-me ninado pelo teu afeto, respiro
Melhor o ar que me bafejas, e descanso a sombra
Do teu filho, coqueiro!
José Antonio da Silva,
João Pessoa – 29/01/2010.
(A Paraíba é meu berço e...)
domingo, 31 de janeiro de 2010
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