EU E O TEMPO
O tempo brinca comigo,
me preserva,
Nele eu não cresço,
não envelheço, permaneço,
Pequeno, magrinho,
do mesmo jeito,
De sempre, quase no começo,
da vida que mereço,
Dizem–me perplexos,
os que conheço, quase
Velhos, reconheço suas rugas,
Suas dores, suas fugas,
Que não são minhas, não mereço.
O que faço me perguntam,
Porque nunca envelheço,
Sou o mesmo do começo.
O que faço desconheço,
Mas imagino viver pelo avesso!
José Antonio da Silva – Rio de Janeiro – 12/07/2009.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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