Lembro-me do arroizal
Do meu tempo de menino
No sitio do meu avô.
Capinzal esverdeado
Ondulado pelo vento do,
Crepúsculo, cor de cobre
Daquelas tardes saudosas
Prenuncio do anoitecer.
A revoada de pássaros
Em busca do que comer
Ameaçava o arroz
Ainda no berço a crescer
Com o seu grãozinho leitoso
Antes de endurecer, comida
Apreciada, de bom gosto,
De prazer pra passarada
Faminta , em busca do que comer
Minha missão era nobre
O arroizal proteger, pra
Passarada faminta
O bom arroz não comer.
Pássaros de todos os tipos
De anuns a bem-te-vis
Coleras e sabiás,
Rolinhas e juritis.
Tudo eu mandava voar
Disfarçado de espantalho
Pra outras terras distantes
Depois do rio, dos montes
Por detrás do belo horizonte.
Pro arroizal proteger
Daquelas aves famintas
Ficava ali de tocaia
Até a noite cair e sair
Devagarzinho assobiando
Entre os matos, imaginando
O momento de me deitar
E dormir.
José Antonio da Silva – Cabo Frio – 18/06/2008.
Do meu tempo de menino
No sitio do meu avô.
Capinzal esverdeado
Ondulado pelo vento do,
Crepúsculo, cor de cobre
Daquelas tardes saudosas
Prenuncio do anoitecer.
A revoada de pássaros
Em busca do que comer
Ameaçava o arroz
Ainda no berço a crescer
Com o seu grãozinho leitoso
Antes de endurecer, comida
Apreciada, de bom gosto,
De prazer pra passarada
Faminta , em busca do que comer
Minha missão era nobre
O arroizal proteger, pra
Passarada faminta
O bom arroz não comer.
Pássaros de todos os tipos
De anuns a bem-te-vis
Coleras e sabiás,
Rolinhas e juritis.
Tudo eu mandava voar
Disfarçado de espantalho
Pra outras terras distantes
Depois do rio, dos montes
Por detrás do belo horizonte.
Pro arroizal proteger
Daquelas aves famintas
Ficava ali de tocaia
Até a noite cair e sair
Devagarzinho assobiando
Entre os matos, imaginando
O momento de me deitar
E dormir.
José Antonio da Silva – Cabo Frio – 18/06/2008.
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